4 de novembro de 2012

Os Pontos Mais Importantes de Um Plano

Nas nossas atividades profissionais e particulares  precisamos necessariamente de fazer planos.
Um plano depois de formulado liberta-nos do stress de ter muitas ideias a girar na cabeça e não nos decidirmos pelo que fazer.

Um bom plano deve conter cinco pontos:
  1. Abandono
  2. Concentração
  3. Inovação
  4. Arriscar
  5. Análise
Abandono: devemos ou não abandonar o que não funciona nem tem utilidade. Ou pode haver remédio para corrigir a situação?

Concentração: o contrário da dispersão. Um pequeno conjunto de boas escolhas produz muito mais efeito do que ter dezenas de escolhas. De acordo com a Lei de Pareto: "20% das atividades são responsáveis por 80% dos resultados".

Inovação: O que tem funcionado até hoje pode em breve deixar de funcionar. Descobrir o que pode ser alterado ou melhorado.

Arriscar: toda a decisão tem riscos. Pode não conduzir aos resultados esperados. As circunstâncias podem alterar-se drasticamente. Tomada a decisão de forma ponderada deve passar-se à ação. Sem ação nada acontecerá e o falhanço é certo.

Análise: Planear exige que se conheça os assuntos. é preciso recolher informação e analisá-la. Decida quando estiver a ver claro.

Nos últimos dois terços da minha carreira profissional tinha de tomar dezenas de decisões por dia. Muitas triviais; muitas que exigiram longa análise, muitas discussões e ponderação de cenários.

Mesmo hoje na atividade de tradução técnica e jurídica cada vez mais competitiva é grande o número de decisões a tomar. Por exemplo, devemos concentrar-nos apenas na tradução escrita ou fazer todas as atividades afins? prós e contras de cada opção? Devemos concentra-nos nas línguas principais ou ter um leque alargado de ofertas? Traduzimos apenas português, espanhol, francês, inglês, alemão, italiano, holandês ou vamos incluir as línguas nórdicas, o russo, o checo, o polaco, o chinês, o japonês, etc.? Se optarmos por mais línguas como vamos preparar-nos para cada uma delas?

Autor: Fernando Heleno - Multilingues21 - Traduções Técnicas Multilingues


23 de outubro de 2012

Não trabalhe demais, trabalhe melhor...

Certas formas de trabalhar são tão stressantes que afetam a nossa vida e a põem em risco. Uma dessas profissões é a de tradutor. A tradução é uma atividade muito exigente e que exige concentração intensa durante longos períodos. Quando estamos demasiados cansados perdemos a nossa criatividade, a motivação e a eficiência. Resultado: quanto mais tentamos fazer menos conseguimos. Se for este o seu caso só tem um caminho e já: pare imediatamente até recuperar. Agora que está bem vai passar a organizar o seu trabalho. Se trabalha com base em documentos que tem de apreciar e decidir use o seu tabuleiro com três gavetas. Na primeira de cima coloque o que é importante e urgente. Não permita que o contínuo coloque nela os documentos que vão chegando. Na segunda coloca o que é urgente mas não é importante. Na terceira coloque o que não é urgente nem importante e mande para o arquivo o que simplesmente deve morrer. Se trabalha com email faça o mesmo: crie três pastas (cima, meio, fundo). A seguir analise a sua segunda gaveta: A quem pode delegar cada uma dessas tarefas? como deve instruir a pessoa sobre o que deve fazer? precisa ou não de saber como ela resolverá o problema? Faz o mesmo com o conteúdo da terceira gaveta delegando esses assuntos a pessoas menos qualificadas se necessário. Agora está livre para começar... mas não comece já. Faça uma lista do que deve e PODE fazer hoje e ordene a lista por prioridades. Não esqueça os assuntos que não estão no cesto/email mas estão nos seus planos ou da empresa. Se tiver dificuldade em começar (especialmente à segunda-feira e depois das férias) comece pelos mais fáceis. Isso dar-lhe-á alento. A seguir dê instruções sobre as horas a que pode receber telefonemas e receber pessoas (criar blocos de tempo para isso). De hora a hora levante-se e passeie. Agora sim pode começar: Mas não a resolver já o primeiro assunto. Primeiro analise-o e perca algum tempo a meditá-lo: estude a melhor maneira de chegar a uma solução. Isto é, procure o método mais apropriado e produtivo para o atacar. Depois de resolvido o primeiro assunto passe ao segundo assunto e repita o processo. Se tiver comentários por favor envie-mos para Fernando Heleno Sobre o autor: Licenciado em Engenharia Electrotécnica e Mestre em Engenharia Electrotécnica de Sistemas e Computadores tem uma Post-graduação em Gestão pela Universidade Nova de Lisboa e Post-graduação em Linguística pela Universidade de Eeeter (UK). Exerceu nos antigos TLP quase todos os cargos técnicos, comerciais e de gestão possíveis , tendo sido nomeado director ainda jovem, cargo com níveis crescentes que exerceu nos antigos TLP e finalmente na Portugal Telecom, resultante da fusão. Na Portugal Telecom foi administrador de várias empresas do Grupo, nomeadamente, da Portugal Telecom Internacional. Agora é Director não executivo de duas empresas que fundou nos âmbitos da produção de software e tradução técnica e jurídica. Durante a sua vida activa coordenou dezenas de subordinados directos e foi responsável por milhares de trabalhadores de todos os níveis e várias centenas de quadros superiores.

Autor: Fernando Heleno - Multilingues21 - Traduções Técnicas Multilingues


18 de julho de 2012

Ambiente no Local de Trabalho

O Contágio das Emoções Quando vemos alguém a bocejar junto de nós é frequente que bocejemos também. Esta cópia inconsciente do comportamento de outros é mais frequente se se trata de alguém que nos é chegado. Também as emoções são copiadas, como por um processo de contágio. Se encontramos alguém de mau humor ficamos mal humorados. Este é um processo psicológico que se desenvolve em três fases. Na primeira copiamos expressões não-verbais, tais como postura, expressões faciais e até movimentos. Se a outra pessoa está de cenho franzido ou mostrando desaprovação por alguma coisa é provável que nós façamos o mesmo. Numa terceira fase as emoções e comportamentos ficam sincronizados. Isto é muito visível entre casais em que o mau humor de um causa o mau humor do outro até se atingir uma fase de hostilidade. Se no local de trabalho você encontra um colega num dia mau, o seu dia pode tornar-se mau também. Alertar os nossos subordinados para estes factos pode ser uma maneira eficaz de tornar o ambiente de trabalho mais aprazível e produtivo. (fonte: Mind, Gary Lewandowski)

Autor: Fernando Heleno - Multilingues21 - Traduções Técnicas Multilingues