Neste último
caso, é sempre difícil antever as complexidades do mercado, as suas variantes e
até contextualizações sócio-económicas, pelo que reunimos, em seguida, as
três questões mais comuns dos tradutores que chegam agora ao sector:
1 – “Além da
licenciatura qual é o tipo de formação adicional que devo ter?”
Uma questão
polémica, pois se há quem defenda a formação ao longo da vida de trabalho,
também há quem considere que as licenciaturas são praticamente inúteis pelo seu cariz essencialmente teórico. Depende de si (e dos desafios que lhe surgem) decidir se será necessário aprofundar os estudos ou apostar em experiências
práticas.
2 – “No
início, como posso ganhar a experiência que é solicitada nos anúncios de
emprego?”
Comece por
fazer estágios em empresas reconhecidas no mercado. Por exemplo, na
Multilingues21 é feita a aposta em recém-licenciados para que possam ter um
contacto mais direto com os clientes, métodos e ferramentas de trabalho. Pode
também fazer voluntariado nesta área – faça uma busca na Internet – algo que,
sem dúvida, vai ser um fator distintivo no seu curriculum.
3 –“Não sei
como estabelecer valores”
A maioria das
empresas cobra por palavra do texto de origem. Sugerimos a leitura do ficheiro
CalPro disponível em http://www.atanet.org/business_practices/calpro_us.php
onde é possível ter acesso a muitos dos fatores que podem influenciar o preço
de uma tradução. Pode ser uma ferramenta muito útil para quem está a dar os
primeiros passos no mundo da tradução, no entanto, é sempre aconselhável
desenvolver a sensibilidade necessária para adequar os preços ao cliente.
Tem mais questões que considera importantes? Partilhe-as connosco.
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