Trata-se de um dos atuais sistemas alternativos ao padrão tradicional
de organização hierárquica (ou em pirâmide) das empresas. A palavra tem
origem no grego holos, que significa um todo, inteiro,
completo e remete para o bem comum em vez do bem individual. Em termos
práticos, uma equipa de projetos pertence a outros maiores e estes ainda
a outros de abrangência mais alargada. Tudo funciona por círculos
semi-autónomos, que fazem a sua auto-gestão, sendo que cada círculo está
dividido por roles ou papéis.
O método assenta num modelo evolutivo e de capacidade de adaptação do
individuo a uma determinada função, sendo escolhida a pessoa que tenha
mais aptidões provadas para a concretizar e não necessariamente a que
tem mais formação ou experiência na área. O objetivo deste sistema é que
todos participem na gestão da empresa, cada um com as suas
responsabilidades, gerindo a sua parte do projeto de modo a que seja
executada como estabelecido e verificando os resultados dos colegas com
quem diretamente se relaciona.
Como qualquer outro modelo de organização de empresas, este
integra muitas outras características. Nesta breve descrição é possível
resumir:
- Vantagens: este método elimina mais facilmente os obstáculos e
tensões da empresa, tornando-a mais ágil, eficiente e transparente. Cada
pessoa é “proprietária” de determinadas tarefas e a autoridade e
responsabilidade são distribuídas por todos, não dependendo da
intervenção de um líder.
- Desvantagens: difícil aplicação em organizações de maiores
dimensões; nem sempre é possível que todos os membros da empresa tenham
uma visão global do mercado ou consigam estabelecer estratégias, seja
porque não têm acesso a esses dados ou porque não têm a experiência
necessária para os interpretar.
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